No dia em que quase morri,
Uma pedra vi em meu braço.
Escrevi pela manhã o epitáfio,
Não olhei para trás.
No dia em quase morri,
Repensei minha vida.
Enfeitando-a de flores e unicórnios,
Ao invés das eternidades quotidianas.
No dia em que quase morri,
Deixei de lado as amarguras.
Fui viver, simples assim,
Como animal desenjaulado.
No dia em que quase morri,
De saudades morri.
Da infância que tive, dos amigos,
Da escola, da pracinha, da bola.
Tive vontade de rever meu pai,
Que, de octogenário, já não morria.
Ele sim soube viver,
Oxalá tenha eu a mesma sorte.
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