Ainda não sei o que dizer.
Nesta madrugada, começo a escrever,
Movido pela constância do trivial,
Por qualquer estinto banal,
Apenas pelo dia que se inicia.
Não gostaria que fosse assim,
Não escrevo por obrigação.
Portanto, registro a razão da minha estada,
Carrego letras nesta madrugada,
Falando de um pedaço de mim.
Esta parte arrancada e tornada outra.
Monumento à diferença tão semelhante,
Tragédia, soberba, teatro andante.
Caminhante, lado a lado,
Parceria de todos os dias.
Mestre nas horas que me cercam.
Doadora de vida,
Guia do meu caminho,
Farol da minha embarcação,
Horizonte de minha trajetória.
Esta outra parte é carnal.
Fantástica, imaginária ou real,
Está em toda parte e em lugar algum.
É fêmea, macho e sem gênero,
Esta outra parte... é algo de efêmero.
Não possui forma e, ainda assim, é linda.
É minha parte que alucina,
Pragueja e baba... soluça e grita.
Outra parte de mim se agita.
Essa outra parte... sou eu.
CONVERSATION
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
Pesquisar no blog
Posts Populares
-
.. Era sempre assim. Quando menos esperava, ao cair da tarde, íam me chamar. Saía de casa atônito... carregado de sentimentos contraditórios...
-
Saudade... verbo transitivo Gramática que marca Presença que não possui Sentimento amargo, perverso, antigo Controverso amor... ombro am...
-
Não... não... não é uma alusão à produção hollywoodiana protagonizada por Keanu Reeves... e muito menos estou me referindo à primeira versão...
-
Espero por um bom dia Leve, lúdico e calmo. Mas de que adianta chamá-lo, Se esbarro (acidentalmente) em mim? Tropeço em minha arrogânci...
-
Vejo em ti a negra pétala de flor Que de negra cor despetalou. Olho em minha frente a menina, Mulher felina que a dor calou. Que de tem...
Quem sou eu

- Silvio Rosario
- ... apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco...
0 comentários:
Postar um comentário