Pedaços de mim escrevo agora!
Cada palavra, gesto, dor, aurora,
É a parte que não coube
O toldo que desabou, tudo que soube.
É tudo que posso escrever,
É tudo que sou
Meu atual estado...
Meu posicionamento geográfico!
O pedaço inteiro das frases feitas,
O rumo descoordenado, o oco ás avessas,
São palavras ocasionais num início de tarde.
São os males da civilização inerte,
Que acorda, que chora, que dança,
Agoniza diante da TV.
Terminamos o carnaval e hoje é quinta.
Comi um pedaço de carne no almoço,
Congelo no ar condicionado, espero o resfriado chegar,
A história normaliza-se... acabou a folia.
Esperemos por outra novidade
Cortemo-las em vários pedaços.
Joguemo-los aos cães.
Os vejo famintos, sedentos
Lobos malfazejos, avarentos.
Amantes cruéis da grande prostituta,
Envolta em véus cinzas e brancos.
Olho, a cada dia, meu profundo pranto,
Pedaço mal arranjado de mim,
Despejado nestes vazios versos.
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