VELHO AMIGO

Disse ao caos às minhas costas,
Não desejo a tua presença.
Que viver em outras plagas, possas!
Vá embora, sem sentença.

Ele, com ouvidos moucos, ouvia.
Sentou-se em minha varanda,
Acomodou sua bagagem,
Contou-me novidades,
Como velho amigo.

Cantou-me canto antigo:
Caos,traidor do ontem,
Prenúncio de nova ordem.
Traga novos tempos,
Expulse antigos demônios.

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