DESALENTO

As lágrimas que verto agora,
São pedaços úmidos de ausência.
Se antes lembro do outrora,
De antes indômita indecência.

Olho pro (meu) mundo matinal,
Vejo o espelho refletido às costas.
Me enojo com as medianas postas,
Minhas propriedades, desacato.

Perdido, eu, em meio a tudo.
Nada me agrada, nem desafia.
Apenas me desloca, Caetano.
Cala a voz medíocre, mudo.

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