O Sol ainda tímido
Escondido ali em meio ao céu.
Esclarece o mar calmo e límpido,
Aquece o olhar deste (pobre) réu.
Abaixo disso tudo ainda assisto,
Os últimos resistentes de uma (falsa) alegria.
Felicidade disfarçada... com fantasia,
Ilusão mascarada de amor.
A esta manhã que tomo de favor,
Da solidão, tristeza ou carnaval.
Dos últimos heróis da avenida,
Na desventura do amor carnal.
Desta manhã de Carnaval me despeço,
Já na Quarta-feira de Cinzas.
E a vida continua após a ilusão...
O trânsito voltou a fluir.
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- ... apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO perfeito retrato do nosso Carnaval. Embora a palavra originada do latim signifique abster-se de carne, é justamente nesse momento que a carne grita mais alto, afastando de muitos, o verdadeiro sentido da vida. Mas, o que esperar de uma sociedade que norteia seus princípios no valor maior ou menor da carne, onde a carne mais barata do mercado continua sendo a carne negra?
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