Olho ao redor da sala, as oito.
Olho um olhar afoito, comigo.
Olho um olhar antigo, findado.
Olho um olhar vago, amigo.
De tanto olhar, fico cego.
E, do alto do meu ego, minha soberba,
Descubro a queda, antes encoberta.
Fico sorrindo... da janela aberta.
Ao sentir o calor de estar só,
Mesmo com pessoas ao meu redor.
Ao observar que a sala está vaga,
Assim como o meu olhar.
Não consigo me calar,
E escrevo este poema.
Porque meu espírito teima.
Porque minha mão arde.
Insisto em prosperar diante do caos.
Não me renderei, apesar de covarde.
Porque o computador aqui em frente,
Me convida a resignificar minha vida.
A todo instante...
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