Ontem, por um instante,
Apenas um sobejado lapso,
Voltei a aventura de ser infante,
Retornei à peleja que havia dado.
E, derrubando o muro da adultez,
Retirando os cinismos,as mazelas,
Caminhei, ante o rigor da timidez,
De encontro aos braços da minha donzela.
Naquele momento acabaram-se as ilusões,
Títulos, estorias, problemas... tudo!
Voltamos ao quotidiano das aulas... aos sonhos,
Àqueles sermões... preciosos, enfadonhos.
Vi a velha criança... suór à testa,
Correndo e gritando...
Gritando e correndo...
Como se o mundo não pudesse ouvi-la.
E a lágrima que verto dos meus olhos agora,
Mostrou-me que a vida não possui gavetas,
Somente pequenos envelopes
Onde depositamos finas lembranças.
São estas dádivas que o inesperado espera.
Um homem de doze anos,
Viaja no tempo insólito... quimera.
E abraça a velha professora.
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