O tumulto que de mim se esvai
É o perseguidor de todo o dia.
Se é tristeza ou apatia,
Se angústia ou amor.
Melancolia, pesar
Ou mera incerteza...
Ainda não sei.
Se a vastidão do mundo aqui dentro,
Equivale à minha escuridão.
Se a vela acesa do tormento
Estendeu-se por minha solidão.
Se abro o coração
Apenas para conseguir verso.
Ou se falo esta canção
Por motivo adverso.
Será isso obra do tempo...
Se abro o coração
Apenas para conseguir verso.
Ou se falo esta canção
Por motivo adverso.
Será isso obra do tempo...
Apenas sei que o tumulto,
Velha companhia cadente.
Me constrói à cada instante,
No presente/ausente do que sou.
Apenas conheço o que falo agora...
A imensidão deste rasgo de Cronos.
O que virá... por Ifá, Alá ou Buda,
A liberdade de brotar em meio à muda.
Deixar a pele seca cair,
Sentir dor ao de mim sair...
Será novidade... mudança!
Nossa velha face.
Louvo este tumulto que incomoda,
Que me tira do chão, soltando amarras.
Gritando silenciosamente
O arcaísmo dos novos tempos.
Velha companhia cadente.
Me constrói à cada instante,
No presente/ausente do que sou.
Apenas conheço o que falo agora...
A imensidão deste rasgo de Cronos.
O que virá... por Ifá, Alá ou Buda,
A liberdade de brotar em meio à muda.
Deixar a pele seca cair,
Sentir dor ao de mim sair...
Será novidade... mudança!
Nossa velha face.
Louvo este tumulto que incomoda,
Que me tira do chão, soltando amarras.
Gritando silenciosamente
O arcaísmo dos novos tempos.
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