Morre Ferreira Gullar!
O marxista das palavras,
O concretista dos versos,
A gana... a gula de lutar.
Morre o poeta caipira.
O maquinista do Villa no trem,
O rimador comunista,
Senhor breve do desdém.
Morre o dono dos versos curtos,
Rima solta... o poeta do galo.
O amante do teatro,
Jornalista ordinário.
Já se foi o intelectual de prontidão!
Escritor de todas as horas,
Poeta sujo de métrica limpa,
Ateu católico da poesia.
E eu, restolho versicular,
Arranjador juvenil das letras.
Me sinto órfão... agarrado a seus versos
Como salva-vidas.
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