O amor morreu!
E eu, indigno ateu... descrente
Fico a chorar, sorridente,
Inerte sobre seu túmulo.
Aqui, no acúmulo, no fundo...
Do poço de minhas mágoas,
Assisto notícias vagas,
Daquele fúnebre cortejo.
O amor morreu!
A prazo... a varejo,
Vendeu-se por mero desejo,
Na cama do sonho ateu.
Amor é companhia esperada,
Vilipêndio que se perdeu,
Vida compartilhada,
Vigília, amor meu.
O amor está morto!
Cortaram-lhe a cabeça.
Os restos foram espalhados,
Salgados e expostos na praça.
Resta-nos chorar sua ausência,
Viver na sobriedade doentia,
Sonhar com a alma vazia
E orgulhar-se da falta de apego.
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