Animais enjaulados,
Grávidos de ignorância.
Ricos vilões maltratados,
Transbordando em demência.
Nossas lapas alquebradas,
Despidas da boemia.
Nossas tardes, que tardia!
Achamos o crepúsculo.
Triste sociedade
Onde o suor, o músculo
É mais forte que o valor.
Torpe geração insana.
Adotamos copos de lucro
Desprezando caldeirões de amor.
Perdidos entre o descaso
E a cobiça, arrancada de nós,
Desatemos os nós...
Voltemos à loucura original.
Aquela que nos faz menor mal,
Aquela que nos mantém vivos,
Diante dos nós... da morte.
Distante da própria sorte!
Enquanto isso,
A arte dorme frustrada,
Completamente amordaçada,
Na varanda da sala.
Enquanto isso,
A luz que ilumina a vida
Está sem foco, perdida
Em algum lugar de nós.
Enquanto isso,
Escrevo palavras
Numa escrivaninha policial,
Em plena madrugada!
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