Abençoados sejam os malditos.
Os que não se definem,
Não se acabam,
Como árvores sem folhas.
Evoé para os incertos,
Relapsos, imprecisos.
Axé para os narcisos,
Evoquem os desatentos.
Louvado sejam teus lamentos,
Maltrapilhos e imundos.
Shalom para os vagabundos,
Namastê para os pagãos.
Bendita seja a comunhão,
Dos que não tem sina.
Que aquilo que nos desatina,
Seja lírico, antes de tudo.
Que o grito rouco, mudo
Ecoe em nossa alma desperta.
Que o caminhar maldito venha
Através dos pés do poeta.
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