MAR DE TEMPO


A poesia que de mim escorre
Não é instantânea.
Possui a eterna idade,
Infinita liberdade,
Das palavras não ditas.


É letra adormecida
Depositada em tempos inversos.
Velhas ostras caladas,
Conchas não abertas,
Mar calmo, sem ventania.

Poética que anuncia
Novos tempos empoeirados.
São versos parados... congelados,
Possuem teias cinzentas
Construídas sobre papéis velhos.

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