Retira meus pés de tuas meias,
Teu sangue não corre mais em minhas veias.
Simples. Sem mentiras nem rodeios,
Não amo, não odeio,
Apenas nego as aparências.
Dispenso aqui tuas reticências...
Tua lembrança... desprezo.
Nada de ti, não te espero,
Em minha memória, tua incongruência,
Nossa história, nossa indiferença.
Diante de nós... daquele arcaico retrato,
Restam-se os nós... feridas moribundas.
Símbolos tardios de outros tempos
Vagas luzes, sons purulentos
Calafrios da febre adquirida.
Agora, a vilania da formalidade
É triste nossa sina...odiosa falsidade
Tu, que já me provocaste tanto!
Raro prazer, muito pranto
Congelou em mim o calor.
Ah! fogo cruel
Doce alento dos amantes
Que nos faz subir aos céus,
Nos leva além de horizontes.
Hoje... não é sequer brasa.
Saberás agora! O que me restou
Ainda sobrevive, lampeja,
Na triste sombra, rasteja.
No fundo do oceano... do NADA!
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