Falo de homens, mulheres gigantes
Que das mãos de Oxalá surgiram
Vindos de terras distantes
No Brasil se introduziram
Submetidos à força do açoite
No recôndito dos seus lares... á noite
Com os Orixás se apegavam.
Falo da bela cor do bronze
Da tribo a qual pertenço
No brilho tardio dos olhos, penso!
Naquele que não vê ao longe
O valor não valorado
Dos que antes nos sustentam.
Falo da lágrima corrida
Naquele rosto triste, singelo
Do alto da minha fala aflita
Não sinto dor... apenas espero
Que na lembrança do amor mesquinho
Faça-se do maltrato, descaminho
Da esperança... novo rumo.
Falo do homem negro, sem prumo
Em meio à luta quotidiana
Mata, fere, foge... reclama
Protege-se da histórica violência
Grita como o velho condor
Brada sua inclemência
Neste dia de reflexão e orgulho.
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