Não quero estar submetido a ti
Desejo não estar sob seus pés
Sob sua alma, lampejo de dor
Precisas buscar outro amor
Tolo que és!
Saia de mim, vá embora
Não quero mais... sua aurora não me basta!
Quero o que de ti me afasta
Arreda-te mansidão pura
O quanto durou... o quanto dura?
Saia. Leva contigo o que é seu
Carrega o teu breu, a tua escuridão
Não toques mais em minha mão
Não toques.
O quanto há em ti que me surpreendes?
O quanto em mim não compreende?
Preciso ser puro... magra razão
Desprovida de corpo, carne... coração
Preciso ser gente de novo... preciso ser gente!
Aparta-te de mim vil espírito
Carrega consigo suas vestes
Seu muro, sua trincheira... aquilo que te despe
Ficaremos sós... um com o outro
Solitude... solidão.
Desejo brisa de um novo mar
Anseio por entre as areias da falésia andar
Abraçar o espírito da liberdade
Abrir os braços, pernas. Correr alarde!
Sorrir alegre... sem ti.
E verás, quando parti
Que o mundo há de ter mudado
O sofrimento... como quem sopra
O vento, a vela... há de ter se apagado
Magoas de outrora.
Sim... saia de mim.
Saia... vá embora!
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