Uma lágrima, pálida gota
De encanto e emoção se fez
Malograda sua desfaçatez
Diante do que se está nua.
Prefiro não tê-la, cálida e formosa
Como manhã de carnaval
És rara... noturna, cardinal
És Mozart... "rainha da noite".
Cara lágrima, corte açoite!
Sinto-a íntima como amiga
És, de perto, mártir antiga
És o licor que lava a mancha alva.
Apenas através do que secretas
Podem escrever sem culpa os poetas
Imaculando nobres momentos de dor.
Apenas por meio do seu intermédio
Vejo escribas fingirem tédio
Enxergo pensadores fingirem amor.
Cara lágrima que me acompanha
Te vejo em mim... solidão tamanha!
Desejo-te sempre!
Ponte entre dois mundos.
Desejo não querer molhar-te o rosto
Nesta úmida sensação de exílio
Desejo não desejar tamanho desgosto
Anseio-te emoção... sincero auxílio.
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