CONSOLO

Minha querida
Pra que tanto sofrimento?
Não vê? Tua experiência... tua escola
Não é vão este tormento.

Não vê que sofres, mansa beldade
Por medo ou rancor?
Humana é a liberdade!
Sofrer não aplacará sua dor.

Por que choras, doce menina?
Desistiu de viver?
Não se iluda com um mundo sem mágoas
Não confunda "felicidade" com "não mais sofrer".

Mas permitas, amada amiga
Que sua humanidade aflore
Portanto sofra, brigue,
Amaldiçoe, chore!

Viva o que for para ser vivido
Pois, padecer de um mal sofrido
Não é mera ilusão.

Real é a dor que trazes no coração,
Real... o amor que foi partido
Mesmo em face do que tens sentido
Tu ainda vives, minha querida
Tu... ainda vives.










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