Artistas... existem muitos!
Abandonam a trivialidade
Precipitam-se na loucura.
Eu... apenas escrevo!
Navego errante entre as palavras
Me entrego ao deleite das rimas
Á procura de afago... um Bilac... uma lima
Na vã tentativa de encontrar solidão.
Escrevo coisas tolas, sem sentido
Vomito pequenas lascas de felicidade, fartos pedaços de dor
Seduzo criminosamente os meus iguais
Em busca de outras emoções, sem rancor.
Choro perdas... partidas
Felicito reencontros tantos
E, mesmo diante do meu próprio pranto
Empresto meu sorriso vil
Sou falso... hipócrita... gentil!
E choro enquanto escrevo
Desprezo com precioso esmero
Tudo aquilo que é mediano... viril
Decepciono-me com a (minha) humanidade
Com limitações tantas!
Com os recalques do espírito
Com o lixo da minha cidade...
Silvio Rosário
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