Bela pequena artesã
De rosto redondo e alvo
Alvas carnes, pele macia
Sorriso farto... milimétrico
Alma inquieta e sutil.
Poderosa velha criança
Infância viril... menina que dança
Meio vilã, meio nobre
Mulher... cabelos de cobre.
Mãe, senhora do destino
Pessoa... a que se destina?
Qual é mesmo tua missão aqui... nesta rima?
Para onde foram teus amores... teus anos?
Criança... e os teus clamores, teus enganos?
Sorvo-te agora o suco acre dos lábios
Passo-lhe mãos exitantes nas nádegas
Afago-te os cabelos... o ventre
Enxugo-te as lágrimas
Beijo-te os pés.
Admiro a volta... o retorno
Da pequena bela artesã
Da mãe cuidadosa
Da menina vilã
Da criança que dança
Dos clamores e enganos
Seja bem vinda.
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