Crianças correndo pela escola,
Com seus estalos infantis, soluços e choros.
Suor na pele, sorriso no rosto,
Suas expectativas sobre a vida futura.
Crianças cor de luz,
Desafiando a rudeza da vida adulta.
Eternos cartesianismos sufocados,
Contas a pagar, funções e salários.
Crianças vivendo, simplesmente,
Simplicidade complexa e sábia.
Me transporto para um mundo idílico,
Terra sem males, santidade.
Caminhei em meio à balburdia infantil
Naquele pequeno e largo espaço.
Mãos dadas, lágrimas, pensamentos,
Incertezas e significados.
E me vi numa outra época...
Lugar onde o tempo era eterno,
Onde nos debatíamos, frenéticos,
Sem futuro nem passado.
Lugar onde a autoridade era doce
E o castigo residia atrás da porta.
Onde o recreio era longo
E voltávamos para casa.
Vi aquelas crianças,
Pequenos seres, ávidos por crescer.
Pensei em avisá-las sobre o perigo à espreita,
Mas resolvi não estragar-lhes a surpresa.
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