Sento em frente à tela com pressão alta.
Sonhos frustrados, desesperança,
Fico perdido em meio às lembranças,
De uma época que não existiu.
Em meus sonhos, meu ventre me pariu!
Me viro sozinho... sou pai e mãe,
Minha realidade acorda antes do Sol,
Meu comércio surge com o escambo.
Outro dia, dentro da ambulância,
Vi o meu dia nascer e morrer.
Encontrei vários anjos voando,
Contando estórias passadas.
Senti falta da minha poesia.
Somente ela me socorre nestas horas,
Palavras que viram bálsamo
E retiram o peso da vida.
E se poeta ganhasse dinheiro?
Falo na minha prisão sem celas...
E se as palavras custassem mais?
Engano... a "bunda" vale mais ainda.
Resta-me continuar escrevendo
Falando sobre a vida que continua
Que é e sempre será...
Sem nunca ter sido.
Resta-me trocar palavras.
Como criança arredia que brinca,
Com blocos de "abc", carrinhos,
Lama alva e açúcar.
Resta-me voltar ao batente.
Enfrentar monstros invisíveis
Depois encontrar Dulcinéia,
Montado em meu pangaré.
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