DESPEDIDA

Cultivo paixão efêmera,
Eterno amor desvanecido,
Em secas lágrimas convertido,
Nas palavras deste poema.

Cultivo tudo que pareça,
Humanidade de nós furtada,
Eu... notívago descrente,
E tu, singela promessa.

Cultivo efêmera paixão.
Quero segurar-te nas mãos,
Sinto que não mais posso,
Não posso!

Quero beijar-te os seios,
Imundo em meus devaneios.
Quero segurar-te os pés,
E afagar-te os cabelos.

Mas tua imagem distante,
Se desapega da minha.
Encolhe em meio densa névoa,
Não mais consigo alcançá-la.



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