Almas errantes, harmonia de coda
Parcos pedaços de nada!
Obediência atroz, cegueira na madrugada
Violência sabor de nódoa
Muito pouco em saber,
Posicionar-se entre o ser e o não ser.
Vida de gado, existência mesquinha
Alegria de malgrado, errância minha
Distanciamo-nos de nós quando não estamos sós
E, quanto aos nossos nós,
Nossas incongruências... jeito de ser?
Onde fica o nosso querer?
Pura conversa.
.
Respeitamos nossas matrizes, o que interessa,
E quanto a nossa entidade controversa?
Aquela que fica ali... bem no cantinho
Ali mesmo, sofrendo em desalinho
Sobrevivendo entre o padrão e a desobediência
Carregando fardos pesados demais
Toneladas de tolerância, ignorâncias fatais
Aceitação por insuficiência.
Somos individuais, particulares
Pura ficção... puro alarde!
Ou... tudo é apenas música nova
Diante de novo Carnaval
Padrão, moda, conjunto e obra
Tudo é a mesma coisa
Tudo na mesma... tudo normal.
Massa de manobra... bela massa
Facilmente manipulada
Muito macia... nada áspera!
Limitada existência... aquela que brilha
Passeios no shopping, cinema da mídia,
Ou calorosas discussões: Aécio ou Dilma?
Determinam o nosso viver
Nossos gostos, nossas convicções
O que fazemos com isso?
E você... o que faz?
Consegue fugir do curral
Ou contenta-se com a marca,
Do ferro em brasa?
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