O poeta é um expositor
Expõe em demasia... fala besteiras
Conta casos... estórias mirabolantes,
Grita baixinho dores, mágoas, amores
Paixões delirantes!
O poeta é um libertador
Liberta-se quando escreve
Entende-se como especial
Observa na vida o essencial
Traduzindo-o em palavras.
"O poeta é um fingidor"
Tal qual Pessoa,
Finge saber de tudo
Por vezes, engana a si próprio
Doses quotidianas de ópio.
No entanto, o poeta é um mero ladrão
Um náufrago roto, um maltrapilho... um trapalhão!
Navegando a esmo, descontente
No revolto mar da desilusão.
O poeta nada mais é
Mero mortal errante
Perdido entre delírios seus
Expõe coisa alguma
Liberta ninguém
Apenas um entre os iguais.
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