Há poucos dias
Vi anjos sufocados
Atados às asas, amarrados
Sangrando por entre nuvens.
E eu... testemunha eloquente
Das quotidianas loucuras,
Exposições diárias de suturas,
Não consegui escrever.
Fiquei sem saber
De cima da escrivaninha,
Qual mente mesquinha,
Qual crença covarde.
Não enxerga tamanho alarde
Na cor negra dos anjos caídos,
De suas asas despidos,
Estes... não voam mais!
Resta saber... quem paga a conta
Com quem se parecessem.
Se a morte é (infeliz) afronta
Será que não percebem?
Que a morte possui endereço.
Alma, cor, nexo e voz.
Pois, estes anjos, meu Deus!
Somos nós.
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