Escrevo com a mão vazia,
Com alma parada, fria.
Escrevo com o vento,
Com o corpo em desalento.
Registro no branco da tela,
Virtual, luminoso, incolor.
Imagens de vida que passa,
Daquilo que não é mais amor.
Registro o que não é belo,
Incendeio ruas queimadas,
Invernizo manhãs calorosas,
Veranizo a casa da praia.
Escrevo com a alma vazia,
Com a mão parada, fria.
Escrevo com o Sol que nasce
E a tarde que se põe.
Escrevo com palavras refletidas,
Sons de existência que se espelha.
Escrevo com a eternidade
Residente em minhas contradições.
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