Escrevo solitário.
Caminhante arbitrário, falastrão de mim.
Alinhavo cacos de sofrimento,
Carrego fardos de tormento,
Costuro início e meio, sem fim.
Escrevo antes de mim.
Profeta das palavras, predigo o que vejo.
Poeta sem poesia, amante sem desejo.
Anuncio a morte efêmera, aquela que marca,
Linda companheira, professora feroz.
Te desejo sempre, sedutora atroz.
Dos teus lábios sorvo o fel da verdade.
Os teus ombros trazem a cruz da maldade.
Pertenço a você... verdade, maldade, sedução.
Sou o que escrevo.
Que a poesia, que de mim se esvai,
Nunca seja farta, antes de tudo.
Que goteje, todos os dias, todas as horas,
Gotas de lágrimas, sangue e suor imundo
E inunde o mar de nossas almas.
CONVERSATION
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
Pesquisar no blog
Posts Populares
-
.. Era sempre assim. Quando menos esperava, ao cair da tarde, íam me chamar. Saía de casa atônito... carregado de sentimentos contraditórios...
-
Saudade... verbo transitivo Gramática que marca Presença que não possui Sentimento amargo, perverso, antigo Controverso amor... ombro am...
-
Não... não... não é uma alusão à produção hollywoodiana protagonizada por Keanu Reeves... e muito menos estou me referindo à primeira versão...
-
Espero por um bom dia Leve, lúdico e calmo. Mas de que adianta chamá-lo, Se esbarro (acidentalmente) em mim? Tropeço em minha arrogânci...
-
Vejo em ti a negra pétala de flor Que de negra cor despetalou. Olho em minha frente a menina, Mulher felina que a dor calou. Que de tem...
Quem sou eu

- Silvio Rosario
- ... apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco...
0 comentários:
Postar um comentário