TERRA DE NINGUÉM

Andando por estas ruas
Me surpreendo com o que vejo
Homens, mulheres... malfazejos
Nossa consciência a corromper.

Mal sabem eles, coitados!
Que um, dois, três, no máximo
Com mentira, ardil, falsidade
Desesperança... conseguem enganar.

Mas em toda a Bahia?
Com o tempo a passar... vilania
Esta, não terá mais lugar!

Pobres tolos fanfarrões
Levantam bandeiras, abrem portões
Sobem no sofrimento alheio
Se colocam como solução.

Mas a esta lógica intempestiva
De quatro em quatro, sem estima
Mera política de eleição.

A esta dinâmica não me curvo
Declaro esta imensa indecência
Grande, incongruente abuso
Ao nosso nobre conhecer.

Torpe política de latifúndio
Ainda insistem em nos convencer?
Nossa vontade é bem representada
Nosso sofrimento? Somos carnaval!

Triste política sem igual
Há muito cantada por Gregório
Onde apenas um torna-se capaz
Dos outros os problemas resolver.

Triste lugar onde o "bem nascer"
Não é privilégio de todos
É uma espécie de dádiva
Por poucos adquirida.

Já estou farto de escrever
Estou cansado deste tema
Política baiana para mim é um dilema
Por tanta injustiça já sofrida.


                                                                                                                                             



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