Eu vi almas opacas dançando incessantemente ao som de tambores mortos... Eu vi isso. Tentei perceber suas cores... texturas... cheiros... Busquei em vão a essência daquele lugar... Nada havia ali. E, enquanto se movimentavam sob o rítmo frenético daquela música sem vida, notei que choravam compulsivamente.
Tudo ali parecia único... sem diversidade. Não passavam de um bloco compacto e indissolúvel de gestos, vestimentas, modos de falar... de ser... de estar. Permaneciam assim presos à lógica do trivial... Lá, tudo era padrão... moda... conceito... Isso lhes trazia conforto...
Pensei comigo: 'Estamos à beira de um abismo sem fundo?'... Pensei mais ainda: 'Já estamos caídos nele'. Tal qual a lenda de Lúcifer, caímos... estamos caindo... voltamo-nos cada vez mais contra a vida... Talvez não tenhamos retorno...
Beijos,
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Quem sou eu

- Silvio Rosario
- ... apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco...
parece engraçado, mas ao ler seu texto, senti o eu-lírico como um expectador de um show de pagode ou do carnaval rsrsrsrs, pq é assim q me sinto diante dessas manifestações q alguns insistem em dizer q são artísticas... bjo grande
ResponderExcluirtati